Santa Catarina é um dos estados do país onde a atividade da pesca ocupa um lugar de destaque na economia.

Tanto a pesca artesanal quanto a industrial são realizadas no estado.

A pesca da Tainha movimenta muitas comunidades pesqueira entre os meses de maio, junho e julho, quando é possível encontrar os “olheiros” – pescadores que ficam em terra responsáveis por identificar a chegada dos cardumes e avisar aos demais para que as redes sejam lançadas.

Segundo dados da Federação dos Pescadores do Estado de Santa Catarina (Fepesc), na temporada de 2022 a expectativa dos pescadores é apanhar 2 mil toneladas de peixe.

É possível ver os ranchos na faixa de areia, locais construidos temporariamente para abrigar as embarcações e apetrechos de pesca durante a temporada da tainha, e que são desmontados posteriormente até a temporada seguinte.

Ainda que seja uma atividade tradicional, poucos pescadores hoje sobrevivem exclusivamente da pesca da tainha.

Segundo declaração dada ao portal G1 do pescador João Manoel Vieira, dono de um rancho na praia do Moçambique, está a cada ano mais difícil manter esta tradição: “a gente tem dificuldades para continuar a tradição, é pouco valorizada. Eles não consideram o pescador, veem a gente como uma classe baixa, mas somos uma profissão que sustenta, que dá comida para a população, assim como os produtores e agricultores”, afirmou.